museu de arqueologia de itaipú
museu de arqueologia de itaipú (archaeological museum of itaipú) is a museum established in 1977 and dedicated to the many artifacts found of the indigenous people who lived along the rio de janeiro coast before 1500 when the first portuguese explorers and settlers arrived.
housed in the remains of the gathering of saint teresa, the building itself has a long and interesting past. founded in the mid 1760s by two priests the original purpose was to house women who wanted to follow the religious order. however, it evolved into a 'halfway' house for women of 'easy virtue,' women who found themselves pregnant without a husband, widows and even as a hotel for women who were dropped there by there father's or husbands.
after a brief period of disuse, the gathering of saint teresa was reborn as an asylum for children and then again fell into a long period of neglect and abandonment and was then squatted by local fishermen who used the facility as both living and working space. it was these same men who then petitioned the local and state governments to restore the site to its original condition and to create the museum for its historical significance.
the permanent collection contains stories of the daily life of the people who lived in the area demonstrating daily life activities that included fishing, hunting and gathering shellfish, seeds and fruits, as well as a skeletal remains of fish, animals and even some humans; mortars and polishers; ax blades and stone and bone tips; fishhooks and ceramic pieces.
also on the grounds are two large sand dunes which have yielded a wealth of information which along with the collections and testimonials are big draws and hosts numerous cultural and educational programs for both the community and local school children.
joel
museu de arqueologia de itaipú
endereço: praça de itaipú, s/nº, niterói/rj - cep: 24340-000
telefone: (21) 2709-4079 - (21) 2608-2675
endereço eletrônico : mai@easynet. com.br
criado em 1977, o museu de arqueologia de itaipú está instalado nas ruínas do antigo recolhimento de santa teresa, fundado no início do século xviii. após um período de abandono, o imóvel foi tombado pelo iphan em 8 de janeiro de 1955 e os remanescentes da sua arquitetura, restaurados. o mai desenvolve um programa educativo-cultural voltado para as escolas e comunidade local, com base no seu acervo, composto por objetos testemunhos dos povos que viveram no litoral fluminense antes de 1500. são machados de pedra, pontas de ossos, lascas de quartzo, polidores, peças de cerâmicas e conchas. a partir de 1991, passou a ser considerado também como sítio arqueológico.
sítio duna grande
por ocasião do cinqüentenário do iphan, em 1987, o sítio duna grande foi escolhido como monumento símbolo da pré-história brasileira.
sobre ele escreveu a antropóloga eliana teixeira carvalho: 'entre os sítios do litoral fluminense, destacam-se aqueles localizados sobre dunas estáveis.
formando elevações com altura de até 15 metros, suas camadas de ocupações, testemunhos de antigos bandos indígenas que habitaram a faixa costeira, serviram de elemento fixador da areia, evidenciando atividades que incluíam sobretudo a pesca, além da caça e coleta de moluscos, sementes e frutos silvestres. em itaipú e cabo frio (rj) existem os dois maiores exemplares até o momento descobertos deste tipo de sítio arqueológico: o sítio duna grande de itaipú (rj-jc-18) e o sítio duna boa vista (rj-jc-10). o sítio da duna grande de itaipú foi localizado em 1962 pela equipe técnica do instituto de arqueologia brasileira - iab, durante prospecções arqueológicas no litoral compreendido entre o então estado da guanabara e o município de cabo frio (rj). este sítio ocupa uma duna de proporções consideráveis situada entre a praça atual de itaipú (ponta sul) e a barra da
lagoa do mesmo nome. trata-se de um sítio identificado como 'acampamento sobre duna', ou seja, a ocupação humana ocorreu sucessivamente à medida que o acúmulo de areia ganhava altura. restos ósseos de peixes, de animais, cinzas e carvões, carapaças de conchas e artefatos líticos (lascas de quartzo, principalmente), representados também por grandes e pequenos moedores, almofarizes, polidores, lâminas de machado, etc., ao lado de pontas (de pedra e osso), anzóis, furadores, além de restos de esqueletos humanos e variados tipos de adornos, refletem com abundância os inúmeros vestígios que caracterizam o modo de vida dos antigos ocupantes deste importante sítio do litoral fluminense. possui cerca de 100 m de extensão, quase igual à sua largura, e, na ocasião de sua descoberta, aproximadamente 20 m de altura. sua localização é magnífica, sendo estratégica no que diz respeito à proximidade e disponibilidade de diferentes e valiosos recursos adaptativos para as comunidades humanas que ali se fixassem...'
a exposição permanente de seu acervo é composta por objetos testemunhos dos povos que viveram no litoral fluminense antes de 1.500: são machados de pedra, pontas de ossos, lascas de quartzo, polidores, peças de cerâmicas e conchas.
